Moro na Bélgica, e agora? 7 coisas que ninguém te conta sobre viver legalmente por aqui
Você chegou na Bélgica. Talvez para estudar, trabalhar ou acompanhar alguém. No começo, tudo parece encantador: arquitetura charmosa, chocolates irresistíveis, transporte pontual. Mas… logo surgem os primeiros desafios reais: documentação, trabalho, seguro saúde, e adaptação.
Se você já está morando na Bélgica e ainda está tentando entender como viver de forma legal, tranquila e estável, este post é para você. Aqui vão 7 verdades que ninguém te conta (mas que você precisa saber) sobre morar nesse país cheio de regras silenciosas.
1. Estar na Bélgica não significa estar legalizado
Muita gente chega com visto de turista e acaba “prolongando a estadia”. Mas viver na Bélgica legalmente exige que você tenha um registro na comuna (gemeente) onde reside.
Se você vai ficar mais de 90 dias, precisa:
Se registrar na prefeitura da sua cidade
Apresentar comprovante de residência, contrato de aluguel, seguro saúde e meios financeiros
Aguardar a visita policial que verifica se você mora mesmo ali
Em breve: [Guia completo para se registrar na comuna belga – 2025]
2. Conseguir emprego não garante residência
Muitos estrangeiros conseguem empregos em restaurantes, limpeza, logística… mas isso não significa que estão regularizados. Para trabalhar legalmente, você precisa:
Ter número de registro nacional (rijksregisternummer)
Contrato de trabalho válido
Autorização de trabalho (se aplicável)
Quer aumentar suas chances? Aprenda a montar um CV no formato europeu e entenda como funcionam os contratos belgas.
3. Transferir dinheiro do Brasil para a Bélgica? Sim, dá pra economizar
Evite os bancos tradicionais. Use plataformas como:
Wise – para enviar euros para sua conta belga com tarifas baixas
Revolut ou N26 – bancos digitais que funcionam muito bem por aqui
Use este link da Revolut para ganhar sua primeira transferência sem taxa (coloque seu link de afiliado aqui).
4. Seguro saúde: obrigatório, e pode ser confuso
Na Bélgica, todo residente é obrigado a ter seguro saúde. Você deve se filiar a uma mutuelle (como Partena, CM, Helan, Solidaris) assim que tiver número de registro.
A mutuelle cobre parte dos custos médicos e hospitalares
Sem ela, você paga tudo do próprio bolso
Mesmo com visto de estudante, você precisa estar afiliado
Se você ainda está regularizando seu status, vale considerar um seguro temporário internacional como o SafetyWing.
5. A burocracia é silenciosa, mas te pega
Prepare-se para:
Agendamentos lentos nas comunas
Falta de informação clara (às vezes nem os atendentes sabem tudo)
Exigência de documentos traduzidos e legalizados
Organização é tudo: digitalize seus documentos, tenha cópias em francês/holandês, e pesquise antes de cada ida à prefeitura.
6. A cultura é reservada (e às vezes difícil de decifrar)
A Bélgica tem três culturas principais: flamenga (holandês), francófona (francês) e a pequena comunidade alemã. Isso afeta:
Horários de funcionamento
Modo como as pessoas interagem
O mercado de trabalho (mais rígido na Flandres, mais acessível em Bruxelas)
Você pode se sentir ignorado ou mal atendido. Mas entenda: não é pessoal, é o jeito local.
7. Você pode se sentir sozinho mesmo cercado de gente
Essa é uma realidade para muitos imigrantes. A adaptação pode ser solitária, especialmente no inverno. Busque apoio:
Grupos de brasileiros na Bélgica (Facebook, WhatsApp)
Atividades organizadas pelas comunas
Aulas de idiomas (francês, holandês) que também ajudam na integração
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